Nós, militantes do PSOL, não acreditamos nas eleições como fim de nossa luta, mas como uma trincheira importante de disputa e inserção, seja na resistência contra a violência institucional imposta pelo estado, como os pesados tributos e a brutalidade policial sofrida pelo povo pobre, seja no apoio às mais diversas batalhas contra o capital, através das ocupações, piquetes, greves, passeatas e todas as formas legítimas de luta por direitos, por transformação social. Dessa forma, o convite para continuarmos na luta dia após dia, independente das eleições, está mantido. Mas, nesse momento, queremos abrir um diálogo importante sobre a opção do voto.
Os brasileiros irão às urnas em peso. As eleições, além de obrigatórias quanto à presença, movimentam um mercado gigantesco (observemos bem o papel da mídia e as campanhas milionárias bancadas pelos empresários). Não podemos desconsiderar esse envolvimento da população nas eleições. Assim como o discurso do “vou fazer para você” não deve ser o único apresentado. Temos de aproveitar as brechas para demarcar uma alternativa. Uma alternativa de esquerda e socialista. Queremos, então, apresentar um projeto onde os trabalhadores conquistem seus direitos e aspirações através da sua organização e luta, e não à espera de um “super herói” ou “salvador da pátria”. Já chega de dominadores! Nós sabemos o que é melhor para nós!
Por conta disto devemos votar PSOL - 50. Não porque achamos que nossas vidas vão mudar completamente com projetos de leis ou gabinetes que servem de cabide de emprego. Mas porque apostamos numa cultura política ética e na ocupação do estado como tática para reforçar a nossa luta nas ruas, no campo e na cidade. Não adianta criticar a ordem estabelecida, a democracia, os latifundiários, os empresários de transporte, e votar neles ou nos candidatos que eles financiam. É preciso ser coerente. O voto útil já não cabe mais. Parece que se estamos num prédio em chamas nos contentamos a decidir se pulamos do 6º ou do 8º andar. Entre o ruim e o péssimo.
Esse voto servirá, entre outros elementos, como um ponto importante de análise sobre os ganhos e perdas de se participar de um jogo onde não escolhemos as regras e elas são desiguais. Em breve poderemos fazer um balanço sobre este processo e elencar os próximos desafios da esquerda. Com calma responder às questões colocadas no início desta conversa. Nessa reta final, contudo, chamemos todos à reflexão consciente para no dia 03 de outubro darmos uma resposta à altura para a classe dominante. Você Tem Opção! Você tem o PSOL!
Candidaturas por um Sergipe Socialista
Plínio (Presidente) - 50
Atamário (Senador) – 500
Marcélio Oliveira (Dep. Federal) – 5050
Alexis Pedrão (Dep. Estadual) – 50500
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